terça-feira, 13 de março de 2012

As novas casas pré-fabricadas

 




Parte da busca para tornar a habitação mais acessível, os sistemas construtivos pré-fabricados surgiram no início do século 20, seguindo o raciocínio que impulsionou as vendas e ampliou o alcance da indústria automobilística e de vestuário. “A padronização das peças e dos métodos permite produzir em larga escala e baixar os preços”, explica Rosana Folz, do Habis, grupo de pesquisa em habitação e sustentabilidade da Escola de Engenharia de São Carlos. A partir dessa ideia, os arquitetos se depararam com duas possibilidades: pensar a casa como uma unidade, variando modelos, ou projetar com componentes padronizados que possam se integrar de formas diferentes. Para quem vai construir, as vantagens da pré-fabricação são tentadoras: facilidade de transporte, rapidez na montagem e economia. Por que, então, ainda não conquistaram espaço no mercado nacional? Uma possível explicação é a depreciação do termo “pré-fabricado”, associado a chalés de madeira econômicos, porém conservadores, com pouca flexibilidade para alterações. As três casas desta reportagem subvertem essa lógica ao combinar a madeira com o steel frame ou empregá-la em painéis e em estruturas alveolares. Em alguns casos, é possível adaptar o tamanho da pré-fabricada de acordo com o crescimento da família.

Um comentário:

  1. As casas hoje são de madeira de reflorestamento ou florestas plantadas especialmente para isso. As empresas que as fabricam, possuem fornecedores aprovados pelo Ibama ou usam suas próprias produções de madeira. Já se foi o tempo em que se usava a madeira nativa. Obviamente que existem crimes ainda, mas o gasto de madeira não é maior que o da industria de móveis, Imaginem a quantidade de árvores que derrubam pra se fabricar uma dessas casas.

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